Nos períodos que antecederam esta era moderna arquitetônica, definiam-se as características de uma construção a partir da sua "decoração" e ornamentação externa. Com o modernismo, a valorização desses ornamentos caiu por terra, a regra agora é adotar formas puras...e a partir delas, brincar, enchendo e esvaziando, encurvando , inclininando...isso fica à deriva das demandas, e claro, da imaginação e habilidade do arquiteto.
Alguns exemplos de arquitetura contemporânea que fazem da obra, uma forma de arte sintética, ousada e futurista.
Encantador como o formato define esta edificação, na fachada frontal começamos com um prisma retangular, que é envolvido por um trapézio recortado. Notem que tudo é feito do mesmo material, e a beleza se dá mesmo pelo movimento e sutileza que a forma transmite.
2- Edifício Residencial, Dinamarca- CF Moller
Remetendo a um jogo de encaixes e desencaixes, suponhamos que temos um prisma retangular perfeito. Dele os arquietos foram retirando, a partir de análises e intenções, pequenas partes, até termos o volume orginal, "parecendo inacabado" autêntico.
3- Edifício Residencial The Wave - Henning Larsen Architects
Confesso que este aqui me lembrou de Niemayer, o mestre amante de curvas. É interessante também que ele brinca com o meio externo, situa-se na orla, enquanto sua forma remete às ondas do mar. Fiquei encantada!